A Recuperação Judicial é um processo legal que permite a uma empresa que está passando por dificuldades financeiras renegocie suas dívidas com credores. O processo é regulado pela Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei nº 11.101/2005).
O objetivo da Recuperação Judicial é evitar que a empresa quebre e que seus credores não recebam o que têm direito. O processo também visa preservar empregos e a atividade econômica, a produção de riquezas e o recolhimento de tributos.
Como funciona a Recuperação Judicial?
O processo de Recuperação Judicial começa com a apresentação de um pedido pelo devedor à Justiça. O pedido deve conter informações sobre a empresa, suas dívidas e um plano de recuperação.
O plano de recuperação é um documento que detalha como a empresa pretende se reestruturar para superar a crise financeira. O plano deve ser aprovado por pelo menos dois terços dos credores da empresa.
Se o plano for aprovado, a empresa terá um prazo de até 2 anos para cumprir suas obrigações sob a fiscalização do Poder Judiciário. Durante esse período, a empresa terá algumas vantagens, como:
Suspensão das ações judiciais contra a empresa;
Proibição de cobrança de juros e multas sobre as dívidas;
Possibilidade de negociar dívidas trabalhistas;
Possibilidade de vender ativos para levantar recursos.
Caso o plano de recuperação não seja aprovado, a empresa pode ser decretada falida.
Exemplos de empresas que passaram pela Recuperação Judicial
Algumas empresas brasileiras que passaram pela Recuperação Judicial incluem:
Oi
JBS
GPA
Via Varejo
Havaianas
Conclusão
A Recuperação Judicial é uma ferramenta importante para preservar empresas em crise. O processo pode ajudar a evitar a falência da empresa, a preservar empregos e a manter a atividade econômica.